sexta-feira, 12 de novembro de 2010
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Um senhor gás para crescer
Um senhor gás para crescer
Gasduc III vai escoar gás natural da Petrobras para municípios fluminenses
texto: Edilson Lima
Projetado para escoar a produção de gás natural da Petrobras no Espírito Santo e na Bacia de Campos para municípios do Rio de Janeiro, o gasoduto Gasduc III, com 183 km de extensão, interligará o Terminal de Cabiúnas, em Macaé (RJ), à Estação de Compressão de Campos Elíseos da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), em Duque de Caxias (RJ). Será o gasoduto de maior capacidade já construído no país. Poderá transportar até 40 milhões de m3/dia.
Em agosto de 2008, o consórcio Odetech – formado pela Odebrecht (líder) e Techint Engenharia – assinou contrato com a Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), empresa da Petrobras, no valor de R$ 640 milhões, para construção e montagem da linha-tronco e do sistema de fibra ótica do gasoduto, com 104 km de extensão, ligando Macaé (Cabiúnas) a Cachoeiras de Macacu (embocadura do túnel, na Serra do Gavião), ambas no Estado do Rio de Janeiro. A conclusão dessas obras está prevista para 15 de novembro de 2009. Os 13 km iniciais já foram construídos e entraram em operação em 12 de abril, suprindo as usinas termelétricas Mario Lago e Norte Fluminense, em Macaé.
O trecho de 104 km, com Cabiúnas e Cachoeiras de Macacu em suas extremidades, é o Pacote I. Cruzará outros três municípios: Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Silva Jardim. No pico da obra, de agosto a setembro, o número de trabalhadores chegoua a 2.800.
O consórcio está desenvolvendo programas para formação profissional, dinamização do comércio local e preservação do meio ambiente. Implantou três centros de inclusão digital para a comunidade e os trabalhadores, em Macaé, Rio das Ostras e Silva Jardim. Até novembro, serão alfabetizadas mais de 1.400 pessoas, integrantes da comunidade e do consórcio, como resultado de parcerias com a Secretaria de Educação de Silva Jardim; Associação de Moradores do Bairro Aroeira e provedor de banda larga Via Cabo, em Macaé; e Associação de Moradores do Bairro Palmital, em Rio das Ostras.
Fonte: Odebrecht Informa Online
http://www.odebrechtonline.com.br/materias/02101-02200/2129/
Gasduc III vai escoar gás natural da Petrobras para municípios fluminenses
texto: Edilson Lima
Projetado para escoar a produção de gás natural da Petrobras no Espírito Santo e na Bacia de Campos para municípios do Rio de Janeiro, o gasoduto Gasduc III, com 183 km de extensão, interligará o Terminal de Cabiúnas, em Macaé (RJ), à Estação de Compressão de Campos Elíseos da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), em Duque de Caxias (RJ). Será o gasoduto de maior capacidade já construído no país. Poderá transportar até 40 milhões de m3/dia.
Em agosto de 2008, o consórcio Odetech – formado pela Odebrecht (líder) e Techint Engenharia – assinou contrato com a Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), empresa da Petrobras, no valor de R$ 640 milhões, para construção e montagem da linha-tronco e do sistema de fibra ótica do gasoduto, com 104 km de extensão, ligando Macaé (Cabiúnas) a Cachoeiras de Macacu (embocadura do túnel, na Serra do Gavião), ambas no Estado do Rio de Janeiro. A conclusão dessas obras está prevista para 15 de novembro de 2009. Os 13 km iniciais já foram construídos e entraram em operação em 12 de abril, suprindo as usinas termelétricas Mario Lago e Norte Fluminense, em Macaé.
O trecho de 104 km, com Cabiúnas e Cachoeiras de Macacu em suas extremidades, é o Pacote I. Cruzará outros três municípios: Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Silva Jardim. No pico da obra, de agosto a setembro, o número de trabalhadores chegoua a 2.800.
O consórcio está desenvolvendo programas para formação profissional, dinamização do comércio local e preservação do meio ambiente. Implantou três centros de inclusão digital para a comunidade e os trabalhadores, em Macaé, Rio das Ostras e Silva Jardim. Até novembro, serão alfabetizadas mais de 1.400 pessoas, integrantes da comunidade e do consórcio, como resultado de parcerias com a Secretaria de Educação de Silva Jardim; Associação de Moradores do Bairro Aroeira e provedor de banda larga Via Cabo, em Macaé; e Associação de Moradores do Bairro Palmital, em Rio das Ostras.
Fonte: Odebrecht Informa Online
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EXCLUSIVO: Estudos avaliam o impacto ambiental dos cemitérios
Danielle Jordan / AmbienteBrasil
Desenvolver atividades com o mínimo de impacto possível é um desafio na atualidade. Para que não contaminem as águas subterrâneas os cemitérios devem seguir normas e devem ser instalados em locais apropriados.
Um trabalho do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP) avaliou a ocorrência e o transporte de microrganismos no aquífero freático do cemitério de Vila Nova Cachoeirinha, localizado em terrenos pré-cambrianos, zona norte do município de São Paulo.
Foram verificados vários fatores com monitoramento do efluente, qualidade das águas e possível transporte de elementos químicos, bactérias e vírus.
De acordo com o estudo, as sepulturas com menos de um ano, localizadas próximas ao lençol freático são as principais fontes de contaminação das águas subterrâneas. Foi registrada ocorrência de bactérias e consumo de oxigênio nas águas.
A condutividade elétrica das águas também aumentou devido ao acréscimo de sais minerais. Nas águas próximas das sepulturas houve aumento também na concentração de íons maiores bicarbonato, cloreto, sódio e cálcio, e dos metais ferro, alumínio, chumbo e zinco.
Leia também - Os cemitérios e o ambiente.
*Com informãções da ascom.
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=23638
Danielle Jordan / AmbienteBrasil
Desenvolver atividades com o mínimo de impacto possível é um desafio na atualidade. Para que não contaminem as águas subterrâneas os cemitérios devem seguir normas e devem ser instalados em locais apropriados.
Um trabalho do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP) avaliou a ocorrência e o transporte de microrganismos no aquífero freático do cemitério de Vila Nova Cachoeirinha, localizado em terrenos pré-cambrianos, zona norte do município de São Paulo.
Foram verificados vários fatores com monitoramento do efluente, qualidade das águas e possível transporte de elementos químicos, bactérias e vírus.
De acordo com o estudo, as sepulturas com menos de um ano, localizadas próximas ao lençol freático são as principais fontes de contaminação das águas subterrâneas. Foi registrada ocorrência de bactérias e consumo de oxigênio nas águas.
A condutividade elétrica das águas também aumentou devido ao acréscimo de sais minerais. Nas águas próximas das sepulturas houve aumento também na concentração de íons maiores bicarbonato, cloreto, sódio e cálcio, e dos metais ferro, alumínio, chumbo e zinco.
Leia também - Os cemitérios e o ambiente.
*Com informãções da ascom.
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=23638
sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
CINEASTA ROLAND HENZE
ROLAND HENZE (1937-2007)
PERFIL DO FOTÓGRAFO
Henze, Roland (Roland Werner Henze). Nova Friburgo (Brasil), 14.abril.1937. Faleceu em 20 de setembro de 2007. Diretor de fotografia, produtor e diretor. Nos anos 50 na cidade natal, faz Super-8, escreve críticas de cinema no jornal A Paz, funda clube de cinema, organiza festivais e mostras de filmes. Na primeira metade dos anos 60, estagia por 5 anos na TV alemã em Munique. Faz a fotografia de documentários para redes de TV estrangeiras, como a norte-americana CBS (Nova Iorque) e a inglesa BBC (Londres). Fotógrafo de carreira no filme curto e com curta carreira no filme longo. Estréia como iluminador no drama rural, Senhores da Terra, que lança o diretor Paulo Thiago. Cria a luz da fita em episódios “Um é Pouco... Dois é Bom”, único longa do realizador negro Odilon Lopez. Depois, faz a fotografia de musical endereçado à juventude, Em Ritmo Jovem, da comédia Um Virgem na Praça e de comédias eróticas, sendo também assistente direção e fotógrafo do sucesso de bilheteria Com a Cama na Cabeça. É responsável pela iluminação do último filme, o episódico Brutos Inocentes, do veterano cineasta Libero Luxardo, cujas filmagens ocorreram na cidade de Belém do Pará. Além do trabalho de iluminador, é co-produtor do drama A Volta do Filho Pródigo, de Ipojuca Pontes. É um dos iluminadores do documentário Copa 78, o Poder do Futebol, sobre a Copa do Mundo na Argentina. Diretor de curtas documentais em 35mm. Em 2006, registra em vídeo, os curtas As Quatro Estações: Inverno; As Quatro Estações: Primavera; As Quatro estações: Verão e As Quatro estações: Outono.
FONTE: LUIZ FELIPE MIRANDA - FILMOGRAFIA
COMO fotógrafo: 1970: Os senhores da terra. Paulo Thiago, Brasil; 1972: Um é pouco... dois é bom (1º episódio: "Com um pouqinho de sorte"; 2º episódio: "Vida nova por acaso"). Odilon Lopez, Brasil; Em ritmo jovem. Mozael Silveira, Brasil; Quando as mulheres paqueram. Victor Di Mello, Brasil; O grande gozador. Victor Di Mello, Brasil; 1973: Com a cama na cabeça. Mozael Silveira, Brasil; Um virgem na praça. Roberto Machado, Brasil; 1975: Brutos inocentes (1º episódio: "Brutos inocentes"; 2º episódio: "A promessa"). Líbero Luxardo, Brasil; Uma mulata para todos. Roberto Machado, Brasil; As desquitadas. Élio Vieira de Araújo, Brasil; 1977: Deu a louca nas mulheres. Roberto Machado, Brasil; 1978: À sombra da violência. J. Figueira Gama, Brasil; 1979: Uma fêmea do outro mundo. J. Figueira Gama, Brasil; Copa 78, o poder do futebol. Maurício Sherman, Brasil; 1980: As Anormais. Élio Vieira de Araújo, Brasil; 1984: Estranho jogo do sexo. Afrânio Vital, Brasil.
FILMOGRAFIA (diretor):
1970: A Lavagem do Cristo. Brasil, cm; 1973: A jangada. Brasil, cm; 1979: O grito do Rio.Brasil, cm; Laranjeiras o curso da vida. Brasil, cm; Casimiro, o poeta. Brasil, cm; Banda, cm. Curió, o amigo do homem, cm; Nova era – de Nilo Sérgio, longa; Pequena História da Independência do Brasil, cm; Producer – filmography: Canudos (1978) (producer) Assistant Director – filmography: Com a Cama na Cabeça (1972) (assistant director) Actor – filmography: Weit ist der Weg (1960) e.mail:
estudioserramar@ig.com.Br
Cultura / Jornal Primeira Hora Uma história de determinação Leonor Bianchi - 10/11/2005 Foi com muita persistência e determinação que o cineasta, filho de alemães, Roland Henze, 68, conseguiu construir uma trajetória, como poucos em sua profissão. Natural de Nova Friburgo, cidade onde o pai, químico industrial, fora trabalhar na Fábrica de Filó, passou uma infância saudável, ao redor de boa música e muita arte. Antes de vir para o Brasil, Helmut Henze, seu pai, tocava violino, acompanhando uma pequena orquestra que fazia trilha musical para os filmes mudos, em Dresden, na Alemanha. Crescendo cercado de imagens em movimento, freqüentava todas as sessões do cinema Eldorado, na cidade serrana, onde aos domingos, vibrava com as séries de Zorro, Capitão Marvel, Gordo e o Magro, os filmes de Charles Chaplin, de Buston Keeton e os musicais da Metro. Aos 12 anos, com uma camerazinha 8mm, Roland fez seu primeiro filme. Era a história de dois rapazes que faziam uma escalada. Baseado num conto das Seleções Reader's Digest. Desde então, sua percepção aguçada para a construção de uma narrativa dramática no cinema se demonstrou presente através da montagem, recurso que soube usar intuitivamente para criar a impressão da realidade cinematográfica. A paixão pela fotografia e a ida para a Alemanha. Aos 14 anos foi para o Rio de Janeiro, onde estudou teatro na escola Martins Pena com mestres como Renato Viana, Hélio Oiticica e Viriato Corrêa. Na época, teve a oportunidade de se apresentar ao lado da atriz Tereza Raquel, no Teatro Municipal e no João Caetano. Chegou a trabalhar para a distribuidora de filmes 20th Century Fox como supervisor de bilheteria, quando os filmes Manto Sagrado, A Noviça Rebelde e O Rei e Eu, primeiros a serem rodados em cinemascope pela Fox, que detinha os direitos da lente anamórfica, foram lançados em cartaz no Brasil. Com 18 anos, sentiu que era o momento se definir profissionalmente. Aproveitando o emprego que tinha de divulgar os filmes do cinema alemão nos jornais brasileiros, preparou sua ida para a Alemanha, onde, depois de muito esforço, conseguiu um emprego como auxiliar de assistente de câmera na TV da Baviera, no setor de produção de documentários e jornalismo."No Sul da Alemanha, eu tive suporte, pois meu tio e família me abrigaram. Pouco tempo depois, viajei para Munique, e me surpreendi: o cinema na Alemanha estava em decadência e a televisão, no auge; enquanto que no Brasil, acontecia justamente o contrário. No Rio, as filas dobravam o quarteirão para assistir Oscarito, Grande Otelo e José Lewgoy nas comédias da Atlântida.Depois de cinco anos de estágio na Alemanha, voltou, em 1965 ao Brasil e passou fazer correspondência para a CBS News. Foi quando filmou os movimentos estudantis e o fechamento do Congresso em Brasília. A Lavagem do Cristo foi sua consagração. Em seu currículo constam trabalhos para a Montreal Engenharia, para quem realizou documentários sobre a construção da hidrelétrica de Itaipu; Entre as décadas de 80 e 90, Henze produziu vários filmes institucionais para Itaipu, como “Itaipu, a força da amizade” e “Itaipu, a força do homem”, Entre outros.filmes realizados com Nelson Pereira dos Santos, o pai do Cinema Novo e Paulo Thiago, conquistou prêmios com os filmes A Volta do Filho Pródigo e A Jangada, dentre outros. Mas foi em 1968, após realizar e exibir o documentário, "A Lavagem do Cristo", que mostra o ritual de dois irmãos lavando a estátua sem nenhuma segurança, como cordas e equipamentos apropriados, que Roland ficou nacionalmente conhecido, chegando a ganhar a Coruja de Ouro, do antigo Instituto Nacional do Cinema, e premio de melhor Curta-metragem no festival de São Carlos / S Recentemente, convidado pela cineasta Bel Noronha, neta do construtor da estátua do Cristo Redentor, participou da primeira exibição do curta-metragem dirigido por ela, na escadaria do Cristo, durante as comemorações dos 74 anos do monumento. Bel utilizou fragmentos do filme A Lavagem do Cristo, de Roland, em seu filme, onde mostra que, contrariamente ao que muitos pensam, não foram os franceses que construíram e doaram a imagem do Cristo Redentor para o Rio de Janeiro, e sim o seu avô, o engenheiro e arquiteto Heitor da Silva Costa. A construção teve apenas um auxílio dos franceses. O fim da Película e o começo do cinema digital em Rio das Ostras. Com uma casa localizada em um platô extremamente aprazível, no Jardim Patrícia, Roland mora em Rio das Ostras desde 1995, quando se desfez de seu estúdio no Rio de Janeiro. Hoje, cheio de vontade de trabalhar, realiza produções para a Petrobras e para a prefeitura de Casimiro de Abreu com equipamentos digitais. Faz questão de enaltecer sua equipe, e sabiamente tem uma visão pertinente, a de que está não apenas filmando, como também formando profissionais para o mercado de audiovisual na região, ainda extremamente carente de mão-de-obra neste setor. Em sua equipe estão Luiz Bezerra, Wagner Rodrigo, Carlos Leandro Faria, André Santiago, Wellington Gomes, Wanderly Júnior e Fernando Mancio.
Em 2007, foi homenageado com moção de aplausos nas Câmaras de Valença e Casimiro de Abreu pelo reconhecimento dos seus filmes: A Banda e As Quatro Estações.
www.rolandhenze.xpg.com.br
http://www.youtube.com/estudioserramar
http://www.dailymotion.com/estudioserramar
PERFIL DO FOTÓGRAFO
Henze, Roland (Roland Werner Henze). Nova Friburgo (Brasil), 14.abril.1937. Faleceu em 20 de setembro de 2007. Diretor de fotografia, produtor e diretor. Nos anos 50 na cidade natal, faz Super-8, escreve críticas de cinema no jornal A Paz, funda clube de cinema, organiza festivais e mostras de filmes. Na primeira metade dos anos 60, estagia por 5 anos na TV alemã em Munique. Faz a fotografia de documentários para redes de TV estrangeiras, como a norte-americana CBS (Nova Iorque) e a inglesa BBC (Londres). Fotógrafo de carreira no filme curto e com curta carreira no filme longo. Estréia como iluminador no drama rural, Senhores da Terra, que lança o diretor Paulo Thiago. Cria a luz da fita em episódios “Um é Pouco... Dois é Bom”, único longa do realizador negro Odilon Lopez. Depois, faz a fotografia de musical endereçado à juventude, Em Ritmo Jovem, da comédia Um Virgem na Praça e de comédias eróticas, sendo também assistente direção e fotógrafo do sucesso de bilheteria Com a Cama na Cabeça. É responsável pela iluminação do último filme, o episódico Brutos Inocentes, do veterano cineasta Libero Luxardo, cujas filmagens ocorreram na cidade de Belém do Pará. Além do trabalho de iluminador, é co-produtor do drama A Volta do Filho Pródigo, de Ipojuca Pontes. É um dos iluminadores do documentário Copa 78, o Poder do Futebol, sobre a Copa do Mundo na Argentina. Diretor de curtas documentais em 35mm. Em 2006, registra em vídeo, os curtas As Quatro Estações: Inverno; As Quatro Estações: Primavera; As Quatro estações: Verão e As Quatro estações: Outono.
FONTE: LUIZ FELIPE MIRANDA - FILMOGRAFIA
COMO fotógrafo: 1970: Os senhores da terra. Paulo Thiago, Brasil; 1972: Um é pouco... dois é bom (1º episódio: "Com um pouqinho de sorte"; 2º episódio: "Vida nova por acaso"). Odilon Lopez, Brasil; Em ritmo jovem. Mozael Silveira, Brasil; Quando as mulheres paqueram. Victor Di Mello, Brasil; O grande gozador. Victor Di Mello, Brasil; 1973: Com a cama na cabeça. Mozael Silveira, Brasil; Um virgem na praça. Roberto Machado, Brasil; 1975: Brutos inocentes (1º episódio: "Brutos inocentes"; 2º episódio: "A promessa"). Líbero Luxardo, Brasil; Uma mulata para todos. Roberto Machado, Brasil; As desquitadas. Élio Vieira de Araújo, Brasil; 1977: Deu a louca nas mulheres. Roberto Machado, Brasil; 1978: À sombra da violência. J. Figueira Gama, Brasil; 1979: Uma fêmea do outro mundo. J. Figueira Gama, Brasil; Copa 78, o poder do futebol. Maurício Sherman, Brasil; 1980: As Anormais. Élio Vieira de Araújo, Brasil; 1984: Estranho jogo do sexo. Afrânio Vital, Brasil.
FILMOGRAFIA (diretor):
1970: A Lavagem do Cristo. Brasil, cm; 1973: A jangada. Brasil, cm; 1979: O grito do Rio.Brasil, cm; Laranjeiras o curso da vida. Brasil, cm; Casimiro, o poeta. Brasil, cm; Banda, cm. Curió, o amigo do homem, cm; Nova era – de Nilo Sérgio, longa; Pequena História da Independência do Brasil, cm; Producer – filmography: Canudos (1978) (producer) Assistant Director – filmography: Com a Cama na Cabeça (1972) (assistant director) Actor – filmography: Weit ist der Weg (1960) e.mail:
estudioserramar@ig.com.Br
Cultura / Jornal Primeira Hora Uma história de determinação Leonor Bianchi - 10/11/2005 Foi com muita persistência e determinação que o cineasta, filho de alemães, Roland Henze, 68, conseguiu construir uma trajetória, como poucos em sua profissão. Natural de Nova Friburgo, cidade onde o pai, químico industrial, fora trabalhar na Fábrica de Filó, passou uma infância saudável, ao redor de boa música e muita arte. Antes de vir para o Brasil, Helmut Henze, seu pai, tocava violino, acompanhando uma pequena orquestra que fazia trilha musical para os filmes mudos, em Dresden, na Alemanha. Crescendo cercado de imagens em movimento, freqüentava todas as sessões do cinema Eldorado, na cidade serrana, onde aos domingos, vibrava com as séries de Zorro, Capitão Marvel, Gordo e o Magro, os filmes de Charles Chaplin, de Buston Keeton e os musicais da Metro. Aos 12 anos, com uma camerazinha 8mm, Roland fez seu primeiro filme. Era a história de dois rapazes que faziam uma escalada. Baseado num conto das Seleções Reader's Digest. Desde então, sua percepção aguçada para a construção de uma narrativa dramática no cinema se demonstrou presente através da montagem, recurso que soube usar intuitivamente para criar a impressão da realidade cinematográfica. A paixão pela fotografia e a ida para a Alemanha. Aos 14 anos foi para o Rio de Janeiro, onde estudou teatro na escola Martins Pena com mestres como Renato Viana, Hélio Oiticica e Viriato Corrêa. Na época, teve a oportunidade de se apresentar ao lado da atriz Tereza Raquel, no Teatro Municipal e no João Caetano. Chegou a trabalhar para a distribuidora de filmes 20th Century Fox como supervisor de bilheteria, quando os filmes Manto Sagrado, A Noviça Rebelde e O Rei e Eu, primeiros a serem rodados em cinemascope pela Fox, que detinha os direitos da lente anamórfica, foram lançados em cartaz no Brasil. Com 18 anos, sentiu que era o momento se definir profissionalmente. Aproveitando o emprego que tinha de divulgar os filmes do cinema alemão nos jornais brasileiros, preparou sua ida para a Alemanha, onde, depois de muito esforço, conseguiu um emprego como auxiliar de assistente de câmera na TV da Baviera, no setor de produção de documentários e jornalismo."No Sul da Alemanha, eu tive suporte, pois meu tio e família me abrigaram. Pouco tempo depois, viajei para Munique, e me surpreendi: o cinema na Alemanha estava em decadência e a televisão, no auge; enquanto que no Brasil, acontecia justamente o contrário. No Rio, as filas dobravam o quarteirão para assistir Oscarito, Grande Otelo e José Lewgoy nas comédias da Atlântida.Depois de cinco anos de estágio na Alemanha, voltou, em 1965 ao Brasil e passou fazer correspondência para a CBS News. Foi quando filmou os movimentos estudantis e o fechamento do Congresso em Brasília. A Lavagem do Cristo foi sua consagração. Em seu currículo constam trabalhos para a Montreal Engenharia, para quem realizou documentários sobre a construção da hidrelétrica de Itaipu; Entre as décadas de 80 e 90, Henze produziu vários filmes institucionais para Itaipu, como “Itaipu, a força da amizade” e “Itaipu, a força do homem”, Entre outros.filmes realizados com Nelson Pereira dos Santos, o pai do Cinema Novo e Paulo Thiago, conquistou prêmios com os filmes A Volta do Filho Pródigo e A Jangada, dentre outros. Mas foi em 1968, após realizar e exibir o documentário, "A Lavagem do Cristo", que mostra o ritual de dois irmãos lavando a estátua sem nenhuma segurança, como cordas e equipamentos apropriados, que Roland ficou nacionalmente conhecido, chegando a ganhar a Coruja de Ouro, do antigo Instituto Nacional do Cinema, e premio de melhor Curta-metragem no festival de São Carlos / S Recentemente, convidado pela cineasta Bel Noronha, neta do construtor da estátua do Cristo Redentor, participou da primeira exibição do curta-metragem dirigido por ela, na escadaria do Cristo, durante as comemorações dos 74 anos do monumento. Bel utilizou fragmentos do filme A Lavagem do Cristo, de Roland, em seu filme, onde mostra que, contrariamente ao que muitos pensam, não foram os franceses que construíram e doaram a imagem do Cristo Redentor para o Rio de Janeiro, e sim o seu avô, o engenheiro e arquiteto Heitor da Silva Costa. A construção teve apenas um auxílio dos franceses. O fim da Película e o começo do cinema digital em Rio das Ostras. Com uma casa localizada em um platô extremamente aprazível, no Jardim Patrícia, Roland mora em Rio das Ostras desde 1995, quando se desfez de seu estúdio no Rio de Janeiro. Hoje, cheio de vontade de trabalhar, realiza produções para a Petrobras e para a prefeitura de Casimiro de Abreu com equipamentos digitais. Faz questão de enaltecer sua equipe, e sabiamente tem uma visão pertinente, a de que está não apenas filmando, como também formando profissionais para o mercado de audiovisual na região, ainda extremamente carente de mão-de-obra neste setor. Em sua equipe estão Luiz Bezerra, Wagner Rodrigo, Carlos Leandro Faria, André Santiago, Wellington Gomes, Wanderly Júnior e Fernando Mancio.
Em 2007, foi homenageado com moção de aplausos nas Câmaras de Valença e Casimiro de Abreu pelo reconhecimento dos seus filmes: A Banda e As Quatro Estações.
www.rolandhenze.xpg.com.br
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